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Sentimentos renovados

A pouco acabei de ler o livro Meu Guri, do David Coimbra, que por sinal é muito legal. O tema do livro, como o próprio nome diz, é sobre o seu filho, Bernardo. O livro é recheado de crônicas, textos curtos, rápidos, que nos fazem ler rapidinho. No livro David conta as suas experiências como pai, desde que ele e sua esposa decidiram ficar “grávidos”.

São relatos desde o momento em que os dois se dispuseram a fazer exames para ver se ocorreria tudo certo se tivessem um filho, até o momento do pequeno Bernardo estar prestes a completar um ano de vida. David relata as experiências, o medo, a ansiedade, a felicidade de ser pai com um bom humor inteligente. O livro é divertido, mas também, muitas vezes, emociona. Meu Guri possui uma linguagem muito coloquial, o que torna bastante agradável a leitura.

Você lê já pensando na próxima crônica, curiosa para saber quais as próximas aventuras. Mas o propósito deste texto não é somente evidenciar o quão bom é o livro de David Coimbra, mas falar da experiência de como é ter uma criança em casa. Meu irmão e minha cunhada presentearam a mim, aos meus pais e afins o presente de ter uma linda criaturinha por perto.

Lavínia nasceu há quatro meses, é a coisa mais fofa do mundo e mudou completamente a rotina dos moradores da minha casa. É incrível como uma criança dá vi
da à uma casa, ou a qualquer lugar que seja. Agora ela está na fase de começar a rir, de fingir um choro para ganhar um colinho ou chamar a atenção.

A casa ficou muito mais alegre com a sua presença. É impossível não se alegrar com os seus gritinhos e sorrisos. E quando ela não está por perto, a casa fica silenciosa demais. Já nos acostumamos a tê-la junto de nós e a saudade bate forte quando ela está longe, até mesmo os poucos choros fazem falta.

Eu, tia de primeira viagem, diante de sua presença fico completamente absorta em seus olhinhos curiosos, em seu sorriso. É maravilhoso sentir suas mãozinhas “fazendo carinho” no meu rosto. Às vezes nem vejo o tempo passar quando estou em sua companhia. Imagina, fico toda boba diante de minha sobrinha, quiçá se um dia eu tiver os meus próprios pimpolhos. Enquanto isso, aproveito para curtir esse anjinho, porque quando eu menos esperar, ela já cresceu.

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