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É Preciso Consciência

Nesta semana presenciei uma cena que me deixou indignada. Estava voltando do meu estágio para casa, de metrô, e ao meu lado estavam sentados um casal com seu filho, um menininho de uns quatro anos. Em certo momento o homem estava com um saco de papel em suas mãos e jogou pela janela do trem. Quando sua esposa tentou repreendê-lo por ter feito tal ato, ele argumentou: “Ué, aqui não tem lixeira”.

Eu fiquei perplexa com o que ouvi. Como assim? Ele não poderia ter guardado o saco mais um pouquinho e colocar no lixo quando descesse na estação? Não, ele preferiu fazer o que era mais fácil. E fez na frente do filho, uma criança. Será que as pessoas não percebem ou não entendem que a maioria das crianças aprende as coisas por mimetismo, e por isso se espelham nas ações dos pais e mais velhos. Que ‘belo’ exemplo ele deu ao filho! A criança que vê os pais agindo de tal forma pensa que não há problema em fazer o mesmo.

Parece inofensivo um saquinho de papel, mas se todos agirem assim, imaginem como seriam as ruas e os lugares. As pessoas que limpam as sujeiras, deixando tudo mais ajeitadinho, não dariam conta de seus trabalhos. Esse homem não pensou que alguém vai ter que catar aquele saquinho que ele jogou e que tantos outros o fazem também. É impressionante como as pessoas não pensam nas consequências de seus atos (em diversos fatores).

É por isso que o mundo está do jeito que está: queimadas acontecendo em vários lugares, geleiras derretendo, animais se extinguindo, etc... O país deveria adotar um sistema rígido de limpeza e cuidados com o meio ambiente. Na Noruega não se vê um cisco na rua, as pessoas respeitam as regras. Por que não pode ser assim em todos os lugares? Às vezes ouço pessoas dizendo que desejam um mundo, um futuro melhor para os filhos e netos, mas não fazem nada para contribuir com esse sonho tão idealizado. Se não houver uma consciência rápida, logo será tarde demais, infelizmente.

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