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Mais mel, menos fel

Estamos vivenciando a era digital e no auge de suas evoluções. Hoje a maioria das pessoas possui celular, computador, e com essa crescente onda tecnológica, tudo evolui, inclusive a maneira de se comunicar. As pessoas tornaram-se dependentes de celulares, internet, e-mails, MSN, Orkut. É muito difícil dizer que não existe a possibilidade de comunicação. E com todas essas inovações e evoluções, eu me pergunto por que o ser humano também não evolui?

Não quero e nem posso generalizar. Afinal existem muitas pessoas interessantes. Essa pergunta me ocorreu um dia desses quando estava acessando meus e-mails e havia recebido vários de um amigo, todos com conteúdos positivos. Os temas eram variados, mensagens, piadas, vídeos engraçados, bonitas imagens. E a cada um que eu abria, me sentia mais leve e contente. Então fiquei a pensar por que todas as pessoas que fazem uso de e-mails, mensagens instantâneas, e tantos outros meios, não fazem o mesmo que o meu amigo?

Recebemos tantos e-mails chatos com correntes, tristes com histórias e fotos horríveis, que não seria nada mal que ao invés de disseminar tristezas, fatos e imagens mórbidas pela rede, distribuíssemos alegrias, cultura, algo mais interessante. É muito satisfatório fazer alguém sorrir ao receber um e-mail carinhoso, inteligente, engraçado, do que distribuir mais tristezas das que já estamos acostumados a ver por aí.

A internet chegou para ajudar, para entreter, para estreitar distâncias. Mas, infelizmente, muitos ainda fazem mau uso. Podemos fazer tantas coisas através dela: amenizar saudades, fazer amizades, aprender. Por isso penso que é melhor ao enviar e-mails, mandar alguma coisa agradável, que vá deixar o dia da pessoa que receber mais alegre e menos pesado. De triste basta tudo que lemos, vimos e escutamos nos meios de comunicação. A vida de alguns já é um tanto amarga, não nos custa adoçá-la e suavizá-la um pouquinho.

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