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O Magnetismo do Buquê

Algum tempo atrás fui a um casamento e pus a pensar numa situação corriqueira que normalmente acontece nas festas de casamento: o momento em que a noiva decide jogar o buquê. Nunca tinha parado para pensar no assunto, mas desta vez foi diferente. Quando o noivo me avisou que logo a noiva jogaria o buquê, pensando talvez que eu fosse fazer parte do grupinho que iria tentar pegá-lo, o assunto começou a se desenvolver dentro da minha cabeça.

Já fui a vários casamentos e nunca tentei, nunca me interessei por pegar o buquê, apesar de achar lindas as flores que compõem tal ornamento. Mesmo quando era novinha, nunca competi por isso. Então fico a pensar: porque garotas e mulheres ficam tão alvoroçadas, correm, se esbarram, correndo o risco de caírem, quando a noiva diz “vou jogar o buquê”? Para quê isso? Fazem com que finalidade?

Será que realmente acreditam que por causa das tais florzinhas serão a próxima a subir ao altar. Se fosse verdade, se isso realmente acontecesse, não teria tantas mulheres encalhadas, ops, quer dizer, solteiras. Eu não acredito que pelo simples fato de alguém pegar um buquê, que esse alguém irá casar e ser feliz. Muitas mulheres casam, amam e são amadas, sem nunca ter pego um buquê numa cerimônia de casamento.

E outras têm a “sorte” de pegar um ou mais, e no entanto estão sozinhas, como é o caso de uma moça que apareceu uma vez numa reportagem do Fantástico mostrando a sua coleção de buquês. Mas, tudo bem, quem sou eu para acabar com uma tradição de tantas décadas. Deixem que as mulheres pensem que pegar um buquê pode fazer a diferença. Caso contrário, as noivas teriam que inventar uma outra maneira de agradar e contentar algumas das convidadas.

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