Hoje a maioria das pessoas trabalha em cidade diferente da que reside, e muitos moram, trabalham e estudam em mais de um município. Este é o meu caso. Moro em Sapucaia, faço estágio em Porto Alegre e estudo em São Leopoldo. Não parece muito longe, mas como utilizo o trem, ou como é mais conhecido, o metrô, como meu meio de transporte, tenho que passar por onze estações até chegar ao meu local de trabalho.
Carrego sempre comigo um livro como forma de aproveitar melhor o meu tempo, ou seja, quase uma hora que levo de ida e vinda para o estágio e para casa. Mas ultimamente isso não tem funcionado. O motivo? O trem está cada vez mais lotado, não há espaço para mais pessoas. Mal dá para se equilibrar, então curtir o meu tempo lendo um livro, já era, resta-me apenas colocar os meus fones e ouvir umas musiquinhas ou ficar observando as pessoas. Tarefa que por sinal pode ser bastante interessante, dependendo do ponto de vista.
Algumas situações servem para nos divertir e outras para reflexão, mas isso são histórias para outra hora. Voltamos à quantidade de pessoas. São tantas, se amontoando, se acotovelando, mal-humoradas, mal-educadas que fazem os meus vinte e cinco minutos de viagem parecerem horas. Há dias, que não sei por quê, parece que todas as pessoas resolvem sair de casa e utilizar o trem.
Para alguns é uma alternativa mais rápida e mais barata, mas o ambiente fica tão lotado que, se você olhar para o lado, corre o risco de beijar alguém. Hoje foi um desses dias. Eram tantas pessoas, umas se apoiando nas outras para não caírem. De repente me vi cercada por pessoas mais altas do que eu. Logo eu que detesto lugares apertados, cheios de gente. Por uma fresta entre as pessoas consegui ver onde eu estava.
Estava a três passos da porta, mas a impressão que tive foi de que não conseguiria descer e seguir para o meu destino. Esses são os momentos mais estressantes do meu dia. A falta de respeito, de consideração, o empurra-empurra conseguem acabar (momentaneamente) com o meu humor. Algumas vezes tenho a vontade de sair correndo, ou descer e esperar até o próximo trem, mas isso seria ilusão. Hoje, a qualquer dia, qualquer horário, o trem está sempre lotado. Conseguir um lugar para sentar ou se encostar é quase uma raridade. Fazer o quê né? Sacrifícios muitas vezes são necessários.
Algumas situações servem para nos divertir e outras para reflexão, mas isso são histórias para outra hora. Voltamos à quantidade de pessoas. São tantas, se amontoando, se acotovelando, mal-humoradas, mal-educadas que fazem os meus vinte e cinco minutos de viagem parecerem horas. Há dias, que não sei por quê, parece que todas as pessoas resolvem sair de casa e utilizar o trem.
Para alguns é uma alternativa mais rápida e mais barata, mas o ambiente fica tão lotado que, se você olhar para o lado, corre o risco de beijar alguém. Hoje foi um desses dias. Eram tantas pessoas, umas se apoiando nas outras para não caírem. De repente me vi cercada por pessoas mais altas do que eu. Logo eu que detesto lugares apertados, cheios de gente. Por uma fresta entre as pessoas consegui ver onde eu estava.
Estava a três passos da porta, mas a impressão que tive foi de que não conseguiria descer e seguir para o meu destino. Esses são os momentos mais estressantes do meu dia. A falta de respeito, de consideração, o empurra-empurra conseguem acabar (momentaneamente) com o meu humor. Algumas vezes tenho a vontade de sair correndo, ou descer e esperar até o próximo trem, mas isso seria ilusão. Hoje, a qualquer dia, qualquer horário, o trem está sempre lotado. Conseguir um lugar para sentar ou se encostar é quase uma raridade. Fazer o quê né? Sacrifícios muitas vezes são necessários.
Comentários