Carlos Urbim, escritor das crianças, conversa sobre literatura e jornalismo no Bate-papo Jornalístico
Carlos Urbim (à esquerda) com José Nunes, Presidente
do Sindicato dos Jornalistas do RS e seu filho
Crédito foto: Paulo Bizzarro/www.vivasaoleo.com.br
São Leopoldo – Hoje, 16, aconteceu mais uma edição do Bate-papo Jornalístico, O convidado da vez foi o escritor, jornalista e Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre deste ano, Carlos Urbim.
Com sorriso fácil, carisma, bom-humor e um sotaque arrastado, todos os presentes puderam se deliciar com as histórias do escritor/jornalista.
O Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes, realizou a abertura do encontro. Nunes falou rapidamente sobre os trâmites da questão da não obrigatoriedade do diploma. “É uma luta, mas, ainda temos uma esperança de reverter essa situação no Congresso Nacional”, declara. Após, Nunes passou a palavra para o convidado. Urbim relatou um pouco de suas origens e experiências profissionais, tanto no jornalismo como na literatura.
Natural de Santana do Livramento mudou-se para Porto Alegre em 1967. No mesmo ano iniciou o curso de Jornalismo na UFRGS. Seu primeiro trabalho na área de comunicação foi no Diário Associados, quando ainda era estudante. Ele relembra com humor que suas primeiras entrevistas foram com candidatas a concursos de beleza. Em 1969 foi convidado a trabalhar no jornal Folha da Manhã, do grupo Caldas Júnior.
Para Urbim, na sua época de estudante/formando havia mais possibilidades de emprego e era mais fácil ingressar na área. Em 1991 ingressou no jornal Zero Hora, onde, juntamente com uma equipe criou um suplemento dedicado aos pequeninos. “Nunca mais a Zero fez isso. Ela está devendo isso às crianças”, lamenta.
Ainda na Zero Hora, foi editor do caderno Vida. Na década de 90 foi convidado a participar da produção de séries para a televisão. Trabalhou em Rio Grande do Sul – Um Século de História e Os Farrapos, onde realizou um extenso trabalho de pesquisa. Ambas foram transformadas em livros e receberam diversos prêmios. Com um extenso currículo, Urbim também atuou como produtor de programas radiofônicos, diretor de rádio, repórter, editor e trabalhou para a revista IstoÉ.
O jornalista/escritor relembra que era difícil fazer jornalismo no seu tempo de estudante, pois tudo era feito à mão. “Graças a Deus que inventaram o computador, o CTRL + C, CTRL + V. Assim é possível reescrever as idéias, o que sempre acontece”, brinca. Segundo ele, “era por milagre que tudo dava certo”.
Questionado sobre o processo de passar da escrita à produção para a televisão, ele acredita que não houve grandes diferenças, pois para ele as séries produzidas foram verdadeiras reportagens. Hoje Urbim se define um escritor em tempo integral e jornalista, de vez em quando.
O caminho das palavras
A carreira literária do então jornalista Carlos Urbim teve início devido às histórias que contava para os filhos pequenos. Assim tomou gosto e passou a escrever histórias infantis. Seu primeiro livro foi publicado há 25 anos. De lá para cá publicou mais 22, sendo 19 infantis e quatro relacionados ao jornalismo e à comunicação.
Urbim brinca que hoje suas inspirações surgem da observação de filhos alheios. Ele revela que nunca passou por qualquer curso ou oficina de literatura. Ao falar de seus personagens os olhos brilham e é notável o carinho que nutre por eles. Porém, Urbim salienta que “mesmo na ficção é preciso ter cuidado com o Jornalismo, com a pesquisa, com a informação”.
Ao ser indagado sobre as novas obras literárias que atraem a atenção de crianças e adolescentes, como os livros da série Harry Potter e Crepúsculo, o escritor que passou a ocupar este ano a cadeira número 40 da Academia Rio-Grandense de Letras afirma que tudo é válido, pois hoje há mais leitura por parte destes jovens. O Bate-papo Jornalístico ocorreu na Cantina Capri, Rua Ivo Afonso, 325, bairro Fião.
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O Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes, realizou a abertura do encontro. Nunes falou rapidamente sobre os trâmites da questão da não obrigatoriedade do diploma. “É uma luta, mas, ainda temos uma esperança de reverter essa situação no Congresso Nacional”, declara. Após, Nunes passou a palavra para o convidado. Urbim relatou um pouco de suas origens e experiências profissionais, tanto no jornalismo como na literatura.
Natural de Santana do Livramento mudou-se para Porto Alegre em 1967. No mesmo ano iniciou o curso de Jornalismo na UFRGS. Seu primeiro trabalho na área de comunicação foi no Diário Associados, quando ainda era estudante. Ele relembra com humor que suas primeiras entrevistas foram com candidatas a concursos de beleza. Em 1969 foi convidado a trabalhar no jornal Folha da Manhã, do grupo Caldas Júnior.
Para Urbim, na sua época de estudante/formando havia mais possibilidades de emprego e era mais fácil ingressar na área. Em 1991 ingressou no jornal Zero Hora, onde, juntamente com uma equipe criou um suplemento dedicado aos pequeninos. “Nunca mais a Zero fez isso. Ela está devendo isso às crianças”, lamenta.
Ainda na Zero Hora, foi editor do caderno Vida. Na década de 90 foi convidado a participar da produção de séries para a televisão. Trabalhou em Rio Grande do Sul – Um Século de História e Os Farrapos, onde realizou um extenso trabalho de pesquisa. Ambas foram transformadas em livros e receberam diversos prêmios. Com um extenso currículo, Urbim também atuou como produtor de programas radiofônicos, diretor de rádio, repórter, editor e trabalhou para a revista IstoÉ.
O jornalista/escritor relembra que era difícil fazer jornalismo no seu tempo de estudante, pois tudo era feito à mão. “Graças a Deus que inventaram o computador, o CTRL + C, CTRL + V. Assim é possível reescrever as idéias, o que sempre acontece”, brinca. Segundo ele, “era por milagre que tudo dava certo”.
Questionado sobre o processo de passar da escrita à produção para a televisão, ele acredita que não houve grandes diferenças, pois para ele as séries produzidas foram verdadeiras reportagens. Hoje Urbim se define um escritor em tempo integral e jornalista, de vez em quando.
O caminho das palavras
A carreira literária do então jornalista Carlos Urbim teve início devido às histórias que contava para os filhos pequenos. Assim tomou gosto e passou a escrever histórias infantis. Seu primeiro livro foi publicado há 25 anos. De lá para cá publicou mais 22, sendo 19 infantis e quatro relacionados ao jornalismo e à comunicação.
Urbim brinca que hoje suas inspirações surgem da observação de filhos alheios. Ele revela que nunca passou por qualquer curso ou oficina de literatura. Ao falar de seus personagens os olhos brilham e é notável o carinho que nutre por eles. Porém, Urbim salienta que “mesmo na ficção é preciso ter cuidado com o Jornalismo, com a pesquisa, com a informação”.
Ao ser indagado sobre as novas obras literárias que atraem a atenção de crianças e adolescentes, como os livros da série Harry Potter e Crepúsculo, o escritor que passou a ocupar este ano a cadeira número 40 da Academia Rio-Grandense de Letras afirma que tudo é válido, pois hoje há mais leitura por parte destes jovens. O Bate-papo Jornalístico ocorreu na Cantina Capri, Rua Ivo Afonso, 325, bairro Fião.
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Matéria realizada no trabalho, para o site www.vivasaoleo.com.br
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