Por que as pessoas possuem a mania de tirar conclusões precipitadas em diversos temas? E por que muitas fingem que escutam as outras pessoas para não dar margem para conversa?
Hoje eu fui vítima das duas coisas, embora tenha contribuído de certa forma. Estava eu voltando do trabalho para casa, quando entrei no ônibus e fiquei de pé próxima a uma senhora sentada.
Não demorou muito tempo e a sua filhinha me ofereceu seu lugar no banco. Agradeci e disse que não precisava, pois estava cansada por ficar sentada o dia inteiro.
A sua mãe por sua vez, falou algo que, como estava muito barulho, eu apenas fingi que ouvi e sorri. Ainda perguntou se eu tinha certeza que não queria sentar. Agradeci novamente, e novamente ela “resmungou“ alguma coisa que não escutei completamente. Apenas compreendi que ela tinha dois filhos. Alguns minutos se passaram, o ônibus ficou lotado e a senhora com aparente preocupação me falou: “Cuidado, não vá apertar a sua barriga”. “Não, não tem problema”, lhe respondi.
Demorou alguns segundos para meus neurônios compreenderem a informação. Mas, caiu a ficha. Ela achou que eu estava grávida. Talvez por eu usar um vestidinho mais soltinho, e por carregar a bolsa à frente da barriga, ela deduziu que eu queria protegê-la, e assim tirou sua conclusão. Achei engraçada a situação, não alimentei a sua suposição, mas também não desfiz o equívoco, deixei tudo como estava. Talvez eu lhe deixasse constrangida ao dizer que não, eu não estou grávida. E o erro também foi meu, que para não dar continuidade à conversa, consenti com o que ela falava, sem ao menos saber do que se tratava.
Pode ser que agora eu aprenda, pois não é a primeira vez que finjo ter escutado o que outra pessoa diz. Isso pode nos deixar em situações embaraçosas. E as conclusões precipitadas, igualmente. Fico imaginando se ela tivesse me perguntado de quantos meses eu estava. Acho que não teria coragem de desmentir. Talvez eu mentisse para não desfazer o engano, para não deixá-la com cara de boba. O fato é que o ônibus sempre tem alguém conhecido, e a história certamente tomaria outros rumos e cairia em outros ouvidos, precipitando assim mais certezas e conclusões. Ainda bem que ela não puxou mais assunto e eu desci logo.
A sua mãe por sua vez, falou algo que, como estava muito barulho, eu apenas fingi que ouvi e sorri. Ainda perguntou se eu tinha certeza que não queria sentar. Agradeci novamente, e novamente ela “resmungou“ alguma coisa que não escutei completamente. Apenas compreendi que ela tinha dois filhos. Alguns minutos se passaram, o ônibus ficou lotado e a senhora com aparente preocupação me falou: “Cuidado, não vá apertar a sua barriga”. “Não, não tem problema”, lhe respondi.
Demorou alguns segundos para meus neurônios compreenderem a informação. Mas, caiu a ficha. Ela achou que eu estava grávida. Talvez por eu usar um vestidinho mais soltinho, e por carregar a bolsa à frente da barriga, ela deduziu que eu queria protegê-la, e assim tirou sua conclusão. Achei engraçada a situação, não alimentei a sua suposição, mas também não desfiz o equívoco, deixei tudo como estava. Talvez eu lhe deixasse constrangida ao dizer que não, eu não estou grávida. E o erro também foi meu, que para não dar continuidade à conversa, consenti com o que ela falava, sem ao menos saber do que se tratava.
Pode ser que agora eu aprenda, pois não é a primeira vez que finjo ter escutado o que outra pessoa diz. Isso pode nos deixar em situações embaraçosas. E as conclusões precipitadas, igualmente. Fico imaginando se ela tivesse me perguntado de quantos meses eu estava. Acho que não teria coragem de desmentir. Talvez eu mentisse para não desfazer o engano, para não deixá-la com cara de boba. O fato é que o ônibus sempre tem alguém conhecido, e a história certamente tomaria outros rumos e cairia em outros ouvidos, precipitando assim mais certezas e conclusões. Ainda bem que ela não puxou mais assunto e eu desci logo.
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