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Mostrando postagens de 2008

Mamma Mia! O Filme

Adaptação de uma montagem da Brodway, Mamma Mia! O Filme conta a seguinte história: em 1999, na ilha grega de Kalokairi, Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e tem o desejo de ser levada ao altar pelo seu pai, porém um detalhe, ela não conhece seu pai. Revirando o diário antigo de sua mãe, Donna (Meryl Streep), ela encontra três possibilidades de descobrir quem é seu pai. Impulsionada pelo desejo de conhecer aquele que a concebeu junto com sua mãe, Sophie envia o convite de casamento a três ex-namorados de Donna. Outro detalhe: sem sua mãe saber e em nome da própria Donna. Sophie tem a ilusão de que ao vê-los, reconhecerá seu pai. Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard), os três possíveis pais de Sophie aparecem para o casamento. Eles vêm de diferentes lugares e estão dispostos a reencontrar Donna. Ao se deparar com os três convidados, a jovem Sophie tenta de diversas maneiras escondê-los de sua mãe e fazer com que

Machado de Assis por diversos olhares

Capitu , a mais recente microssérie da Rede Globo apresenta mais uma adaptação da obra Dom Casmurro (1899) de Machado de Assis. Aclamado por críticos e muitas vezes odiado pelos estudantes, Dom Casmurro diverge opiniões. Há quem se encante com o amor ingênuo de Bentinho e Capitu, a menina com “olhos de ressaca”, porém há quem critique o autor por não deixar explícito o desfecho da história. Creio que é uma questão de interpretação, cada um interpreta da sua maneira, do jeito que lhe parecer o mais interessante. Mas voltamos a Capitu. A série foge de todos os padrões globais a que estamos acostumados. Desde a abertura, tudo é inovador. O texto possui uma roupagem totalmente nova e diferenciada. Os cenários, as falas, tudo é diferente. São utilizados elementos distintos para dar vida à história, como no caso de uma espécie de bicicleta grande com uma cabeça de cavalo para representar assim o próprio animal.  O ritmo da história também difere de outras produções. Um dos pontos fortes d

Sentimentos renovados

A pouco acabei de ler o livro Meu Guri , do David Coimbra, que por sinal é muito legal. O tema do livro, como o próprio nome diz, é sobre o seu filho, Bernardo. O livro é recheado de crônicas, textos curtos, rápidos, que nos fazem ler rapidinho. No livro David conta as suas experiências como pai, desde que ele e sua esposa decidiram ficar “grávidos”. São relatos desde o momento em que os dois se dispuseram a fazer exames para ver se ocorreria tudo certo se tivessem um filho, até o momento do pequeno Bernardo estar prestes a completar um ano de vida. David relata as experiências, o medo, a ansiedade, a felicidade de ser pai com um bom humor inteligente. O livro é divertido, mas também, muitas vezes, emociona. Meu Guri possui uma linguagem muito coloquial, o que torna bastante agradável a leitura. Você lê já pensando na próxima crônica, curiosa para saber quais as próximas aventuras. Mas o propósito deste texto não é somente evidenciar o quão bom é o livro de David Coimbra, mas fal

Viver...

Viver não é esperar que as coisas aconteçam. É fazer acontecer. Viver não é deixar nada para depois. É fazer agora, não perder a chance. Viver não é desperdiçar oportunidades. É agarrá-las com “unhas e dentes”. Viver não é deixar de fazer as coisas que se gosta, por medo do que as outras pessoas irão achar e pensar. De qualquer jeito, sempre alguém irá falar. Faça assim mesmo. Viver é às vezes agir como criança. A criança não tem maldade, só tem pureza no coração. Não se pode deixar morrer a criança que existe dentro de cada um de nós, mesmo que esta esteja adormecida. Viver não é ter medo de falar as palavras que se quer, que se tem vontade. É ter coragem para abrir o coração. Viver não é esconder sua opinião. É mostrar suas idéias, seu modo de pensar, sem ter receio de ser repreendido ou não compreendido. Viver não é deixar de sonhar ou deixar para trás desejos, sonhos, ideais. É correr atrás, lutar para realizar, se empenhar para concretizar. Viver não é se iludir que a nossa vida

Antes e Depois

Ultimamente tenho prestado atenção nas relações amorosas, e alguns fatores me fizeram parar para pensar o por quê de algumas coisas. Tenho notado que algumas pessoas mudam as suas atitudes e o visual diante de um novo amor ou após o término de um relacionamento. Algumas vezes quando as pessoas iniciam uma nova relação, mudam o estilo de se vestir, o jeito de usar o cabelo, talvez para atrair ainda mais a atenção e os olhares da pessoa alvo dos seus novos sentimentos. Mas quando alguém termina um namoro, um casamento, ou até mesmo um casinho, é unâmime, todas resolvem dar uma “repaginada”. Alguns fazem mudanças sutis, mas outros radicalizam. E falo me referindo principalmente às mulheres. Elas então cortam, pintam o cabelo, iniciam na academia, e fazem muitas outras coisas que antes talvez nem cogitassem. Mas os homens também não ficam para trás, muitos querem se renovar, mostrar uma nova imagem. Então me pergunto: Porque estas pessoas que por um motivo ou outro se separaram, não s

Amantes Modernos

2008. Tudo está evoluindo de forma vertiginosa, a ciência, a medicina, a tecnologia, e as relações também. Sim, as relações já não são mais as mesmas. Mais uma vez vou relatar uma historinha que se passou no trem. Utilizar o trem todos os dias me proporciona reflexões sobre variados assuntos. Aqui mesmo neste espaço, já citei outros casos acontecidos no trem que me inspiraram a escrever o texto. Mas, bem, vamos ao assunto. Outro dia estava no trem, lotado, como de costume, lendo meu livrinho, tranqüilamente, e um casal atrás de mim estava se acarinhando com beijinhos e abraços, quando de repente ouço o seguinte diálogo: - A tua esposa não tem ciúme de ti, não? - Não, por quê? Juro que nem estava prestando atenção em suas conversas, mas quando ouvi isso, me deu um estalo. Como assim? Logicamente então aquele casal não era um casal de namorados, não eram marido e esposa, era um casal de amantes. Mas amantes em um local público? Fiquei a pensar que hoje realmente tudo está mudando. A

Solidão

Solidão é precisar de alguém para desabafar, precisar de ajuda, e não ter com quem contar. Solidão é preparar um jantar maravilhoso, e não ter com quem degustar. Solidão é fazer aniversário, e não ter com quem festejar. Solidão é conseguir realizar o sonho tão sonhado, e não ter com quem comemorar. Solidão é não ter para quem contar como foi o seu dia. Solidão é não ter amigos. Solidão é não ter a quem amar. Solidão é não ter quem o (a) ame. Solidão é não ter para quem telefonar. Solidão é não ter alguém a quem você ache importante. Solidão é não ter quem o (a) ache especial. Solidão é acordar assustado (a) e não ter com quem falar. Solidão é não ter uma pessoa para quem você possa abrir o seu coração. Solidão é não ter alguém para dividir suas alegrias e vitórias. Solidão é não ter para quem revelar seus segredos, suas angústias, suas inseguranças, suas tristezas. Solidão é não ter com quem compartilhar algo interessante que você descobriu. Solidão é não ter quem lhe diga palavras de

VIECOM 2008

Galera no aeroporto em Porto Alegre rumo à Sampa Pouco mais de uma semana se passou desde que eu e mais 41 colegas voltamos da VIECOM (Viagem de Integração dos Estudantes de Comunicação) com destino a São Paulo, realizada entre os dias 3 e 8 de novembro. A princípio um grupo de desconhecidos, com raras exceções. Mas, no aeroporto mesmo, antes do embarque já começaram as integrações. Ao chegar no aeroporto em Guarulhos nos deparamos com aquele que seria nosso guia por toda a viagem, o Jackson. Foi com ele que aprendemos muitas coisas a respeito da capital paulista, de pontos turísticos, etc... Tínhamos um roteiro devidamente programado, onde vivenciamos muitas coisas. A programação foi tão intensa, e quase tudo era novidade para quase todos. Rodrigo e Jaques idealizaram e organizaram uma viagem de estudos excelente, pensando no que, nós, estudantes de comunicação, gostaríamos de ver. Muitas novidades e ansiedade por conhecer tudo, que nem era tanto sacrifício acordar às 6h, 6h30mi

Retrato 3x4, por quê?

Certamente eu não serei a primeira nem a última pessoa a questionar o porquê das fotos 3x4. Não sei porque nos fazem tirar essas fotografias horríveis. Nesta semana tive o desprazer de passar pela situação do retrato 3x4 para atualização de um documento. Por mais que você esteja relaxado, tranqüilo, isso nunca é visto na foto. Você nunca se vê na foto 3x4 do jeito que você acha que está. Pode ser o mais moderno equipamento, com a mais alta tecnologia, não adianta, fotos assim são um desastre total. Não falo só por mim, pois não conheço ninguém que fique bem em uma foto para documento. Sempre saímos com cara de assustados, parecendo zumbis. Salvo algumas exceções como Angelina Jolie, Brad Pitt, Gisele Bundchen e George Clooney, o restante da população sofre ao ter que tirar um retrato deste tipo. No caso das mulheres, nos mandam retirar brincos, colares, não podemos usar nem mesmo um batonzinho. Por quê? Reconheço que uma fotografia para um documento realmente não pode conter muitos

Ontem, Hoje e Amanhã...

Ontem já passou. Ontem já é passado. Ontem não volta mais. Ontem já é tarde demais. O Hoje é agora. O Hoje está a nossa frente. Hoje temos o dia todo para viver. Amanhã é futuro. Amanhã está longe ainda. Amanhã pode ser tarde. Deixe para trás os fatos do Ontem. Viva o Hoje, o agora. Não tenha pressa para o Amanhã. Faça Hoje. Viva Hoje. Fale Hoje. Não se pode voltar no tempo e reviver as palavras, os sentimentos, a realidade do Ontem. Portanto, Hoje é o dia certo, é o dia perfeito para se fazer tudo, para dizer tudo que se quer. Hoje você pode pedir o perdão de alguém. Hoje você pode dizer o “Eu te amo!” que está trancado em seu coração. Hoje você pode sorrir, se divertir, achar graça de si mesmo. Hoje você pode sonhar. Hoje você pode realizar. Amanhã é incerto. Você não sabe o que pode acontecer amanhã! O Ontem já foi há muito tempo. Agora só temos as suas lembranças. Embora seja saudável recordar as emoções, os gestos, as palavras que se passaram, não vale a pena ficarmos saudosos, p

Sim ao diploma!

Acredito que tudo o que deveria ser falado a respeito do tema “desregulamentação da profissão de Jornalismo”, já foi falado. Manifestações, abaixo-assinados, palestras foram e são realizadas em vários lugares. Mas eu, como estudante de Jornalismo, não posso deixar de me manifestar ou mostrar a minha indignação. Ainda não acredito que é preciso discutir o tema. Advogados, médicos, engenheiros, arquitetos e tantas outras profissões precisam do diploma para serem exercidas, porque com o Jornalismo tem que ser diferente? Uma pessoa que não é da área de comunicação não pode compreender a diferença que um diploma faz e seus devidos conhecimentos teóricos. Sou totalmente a favor do diploma! Somente uma pessoa diplomada pode ter a base para se fazer um bom Jornalismo. Somente quem estudou o conteúdo sabe como apurar devidamente os fatos. Algumas pessoas acham que é simples ser jornalista, que se faz um monte de coisas interessantes, que se tem uma vida profissional praticamente sem rotina

O Tempo

Alguns tempo atrás fui ao teatro assistir a peça Encontros Depois da Chuva. Durante os 50 minutos de encenação o tema tratado é a incomunicabilidade do ser humano e a padronização do comportamento diante de um mundo caótico. Em cena quatro atores interpretam personagens e situações diversas do cotidiano, desde cômicas até dramáticas. Com poucas palavras e muitos gestos, a peça também contém algumas coreografias em movimentos vertiginosos. Encontros Depois da Chuva mostra cenas fragmentadas retiradas do dia-dia como tomar o café da manhã em ritmo frenético para não chegar atrasado ao trabalho, pessoas à procura de emprego, outros enfrentando filas e perdendo tempo em um banco, situações corriqueiras de escritório, o chefe mandando e funcionários obedecendo às ordens de forma acelerada, entre outras. Tudo isso mesclado a competições, futilidades, incompetências, correrias e muito stress. Num momento em que o celular é parte integrante e fundamental das vidas das pessoas, os personagens

Cegueira por opção

Algum tempo atrás li o livro O Gosto da Guerra¸ do jornalista brasileiro José Hamilton Ribeiro, que relata os momentos dramáticos que passou em 1968 ao ser correspondente na Guerra do Vietnã. Zé Hamilton viu coisas horríveis e teve dias muito dolorosos, como o dia em que perdeu parte da perna esquerda ao pisar em uma mina. Tudo que ele viu, ouviu e viveu naqueles dias foram inesquecíveis, mas não no sentido bom da palavra. Mas não vou me ater a isso. Quero falar de outra coisa. Em certo momento do livro Zé Hamilton fala que por causa da explosão da mina, seus olhos ficaram muito irritados e ele ficou preocupado. Ele foi medicado, e no dia seguinte acordou sem enxergar nada. Um olho com um décimo de visão e o outro com um curativo, sentiu-se cego e ficou desesperado. Ao recobrar a visão exclamou com alegria: Que delícia! Você deve estar pensando: quanta introdução para iniciar um assunto. Qual será seu propósito? Pois quero dizer que a visão não se limita somente a nossos globos ocul

Paixão Eterna

Aos 14 anos me apaixonei. Não foi uma paixão que veio rápida e avassaladora. Foi um sentimento que foi crescendo aos pouquinhos. Não, não estou me referindo a uma relação amorosa. Estou tentando explicar a minha relação com os livros. Já tinha lido livros antes, a pedido da professora de Português ou Literatura. Mas, quando li o primeiro livro por vontade própria, foi diferente. Foi por influência do namorado, que sempre gostou de ler. Foi ele que despertou a minha paixão pelos livros. De lá para cá, não parei mais de ler. Li vários, mas não li todos que gostaria, porque são muitos e às vezes o tempo não é suficiente. E a cada dia, descubro mais títulos interessantes. Tantas vezes ouvi dizer que a internet tomaria o espaço dos livros. É claro que há praticidade, afinal muitos podem ser encontrados na web. Mas, eu creio que isso não se tornará realidade, pois nada se compara a entrar em uma livraria, olhar as diversas obras, títulos e capas. Nada se compara a deitar numa rede para l